O convênio dos servidores públicos de Brasília, criado em 2020, terá o primeiro aumento médio de 20%. O plano GDF Saúde é responsável pelo atendimento de 85 mil pessoas atualmente.
Segundo o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas), o reajuste é necessário para compensar a inflação e manter o equilíbrio financeiro do plano. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (15).
As contribuições para servidores ativos passarão de valores entre R$ 400 e R$ 1 mil por participante para o mínimo de R$ 490 e o máximo de R$ 1.190. O reajuste entrará em vigor a partir de 1º de setembro de 2023, com efeitos financeiros para os beneficiários em outubro.
“Para manter o plano ativo, além da participação dos beneficiários, o GDF arca com quase metade da despesa. No entanto, os custos mensais aumentam a cada dia” disse a diretora-presidente do Inas, Ana Paula Cardoso.
Hoje, pelos cálculos do Inas, as despesas totais do plano estão em torno de R$ 70 milhões por mês. Para o Inas, a recomposição é necessária para manter a rede credenciada, que conta com hospitais de excelência, como o Sírio-Libanês.
O reajuste anual está previsto na Lei nº 3.831/2006, responsável pela criação do plano, e também na lei que rege os reajustes da ANS.