Para auxiliar no atendimento de demandas, a robô IZA, inteligência artificial da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), vem colecionando números positivos. Ela tem realizado um trabalho fundamental para agilizar a abertura de ocorrências e atendimentos da ouvidoria.
IZA conseguiu reduzir em 70% a reclassificação das demandas, desde dezembro de 2022, quando começou a atuar no Participa DF, plataforma para abrir uma ouvidoria pela internet. Isso porque agora ela determina se o relato feito pelo cidadão é uma reclamação, uma sugestão, uma solicitação de serviço, um elogio ou uma denúncia.
Cecília Fonseca, ouvidora geral, diz que houve ainda mais benefícios com a utilização da inteligência artificial. “O tempo gasto no preenchimento da manifestação no Participa DF foi reduzido em dois terços e o usuário passou a gastar apenas 33% do tempo que gastava para registrar uma manifestação. Isso significa que, se uma pessoa levava uma hora para abrir uma ouvidoria, agora ela leva apenas 20 minutos”, diz Cecília.
O sistema sugere também o melhor assunto, de acordo com o relato feito pela pessoa durante a ocorrência. Anteriormente, o cidadão precisava escolher, além das seis tipologias de classificação disponíveis, entre mais de 1.200 assuntos diferentes, para só então conseguir escrever o relato.
Graças a essa mudança na classificação dos registros, foi possível aumentar a força de trabalho nas ouvidorias do GDF. Antes, era necessário o esforço de, pelo menos, três servidores da ouvidoria, trabalhando cinco horas por dia, todos os meses, para reclassificar todas as demandas que chegavam com a classificação errada.
“Aproveitamos o talento dos servidores da própria CGDF e entregamos inovação. Todo o nosso empenho em trazer uma tecnologia mais avançada tem o objetivo claro de melhorar as entregas para a população. Não estamos pensando somente no hoje, mas em dar ao cidadão brasiliense possibilidades que tenham impactos positivos a curto e longo prazos”, conta o controlador-geral do DF, Daniel Lima.