O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou aos Estados Unidos para se reunir com Donald Trump em um momento de aceleração das negociações sobre um possível acordo para encerrar a guerra com a Rússia. A reunião ocorre enquanto Kiev é alvo de ataques, reforçando o contraste entre diplomacia em curso e o conflito ainda ativo.
As tratativas giram em torno de um plano revisado de 20 pontos, fruto de ajustes sobre uma proposta anterior mais ampla. Relatos indicam avanço substancial nas conversas, com a indicação de que grande parte dos termos estaria encaminhada — mas ainda restariam impasses relevantes para fechar um texto final.
O ponto mais sensível continua sendo território: de um lado, a Rússia mantém exigências sobre áreas no leste; do outro, a Ucrânia busca referências que congelem a linha de contato sem reconhecer perdas territoriais. Outro eixo crítico é o futuro da usina nuclear de Zaporizhzhia, ocupada por forças russas, com propostas de gestão conjunta em debate e ausência de consenso.
A versão de 20 pontos mencionada nas negociações inclui, entre outros elementos, garantias robustas de segurança, manutenção das forças ucranianas em patamar elevado, desenho de monitoramento e uma arquitetura de implementação com participação internacional — além de previsões sobre reconstrução e regras para cessar-fogo quando houver assinatura final.

