No Distrito Federal, há mais de 100 salas de vacina abertas em dias úteis. Além disso, semanalmente, a SES divulga pontos que funcionam também aos sábados, além do carro da vacina e ações externas, como vacinação em escolas, feiras e outros locais. Na rede pública, estão disponíveis todos os imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação.
“Mesmo não tendo uma gravidade imediata, existem várias doenças de longo curso que são igualmente importantes e que podem ressurgir de maneira muito preocupante para a sociedade e para o sistema de saúde”, pontua a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.
Recentemente, o Brasil já viu a volta do sarampo. E ainda, o atual cenário de surto de coqueluche na Bolívia, país vizinho, com quase 700 casos já confirmados, o que também acende um alerta para a importância da vacinação. No DF, a cobertura para essa doença, que provoca tosses súbitas e incontroláveis e é mais arriscada para crianças de até um ano, está em cerca de 80%, abaixo da meta de 95%.
Segundo a responsável técnica da vigilância da coqueluche no DF Joana Castro, por se tratar de uma doença de fácil contaminação, um surto em um país próximo e com amplo fluxo de pessoas pode aumentar o número de casos por aqui.
“Já ocorreu de ter um surto de coqueluche no Brasil concomitante com os Estados Unidos, em 2012 e 2013, quando tivemos o último surto da doença no país”, explica a especialista.
Entre 2012 e 2022, o Ministério da Saúde registrou 2.590 casos de tétano acidental no país. No entanto, o risco pode ser evitado mantendo a vacinação em dia. O mesmo vale para outras doenças, como febre amarela, pneumonia, sarampo, hepatite, pólio, difteria, entre outras.
Nas salas de vacina, os servidores do DF estão prontos para analisar as cadernetas de vacina da população e verificar pendências.