O ministro da Fazenda, Fernando Haddad indicou que a Petrobras, estatal controlada pela União, pode agir para impedir ou, pelo menos, atenuar altas nos preços dos combustíveis em razão da elevação de impostos.
Duas rodadas de aumento na tributação sobre combustíveis estão previstas para os próximos meses, o que pode impactar os preços ao consumidor.
Nesse caso, a empresa teria de baixar os preços dos combustíveis na bomba quando os aumentos de tributos começarem a valer, o que já foi feito anteriormente, em fevereiro deste ano.
Os estados promoveram alterações no formato de cobrança do ICMS sobre gasolina, no início de junho. O tributo estadual, até então calculado em porcentagem do preço, passará a incidir com uma alíquota fixa, em reais, com o litro ficando a R$ 1,22.
Conforme o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), “a média das alíquotas dos estados fica em torno de 19%, o que representa R$ 1,0599/litro. Com a vigência do valor de R$ 1,22/litro, um aumento médio de R$ 0,16/litro, o que representa 22% no preço final ao consumidor”.
Segundo cálculos do governo, no mês de julho, a expectativa é que o preço suba cerca de R$ 0,22 por litro no caso dos dois combustíveis. Estima-se que, no começo de julho, haja um novo aumento dos tributos sobre gasolina e álcool.