Em comparação com fevereiro, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou queda de 0,15% em março deste ano. A análise é considerada pelo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC), conforme dados divulgados nesta sexta-feira (19).
De acordo com o relatório, o resultado de março veio um pouco melhor do que as projeções do mercado, que estimava retração de 0,3%. A prévia do PIB avançou 5,46%, em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 3,31%, até março.
O índice registrou alta de 2,41%, no primeiro trimestre de 2023, em relação ao trimestre anterior, puxado, principalmente, pelo crescimento de 3,32% em fevereiro. O resultado oficial do PIB em março e no primeiro trimestre será divulgado no dia 1º de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O economista Marco Caruso avalia que “ainda que o primeiro trimestre tenha fechado um pouco melhor que o esperado, não altera a tendência de desaceleração para o ano. Com o resultado de hoje, mantemos nossa projeção de 1,1% para o PIB no primeiro trimestre. Para 2023, revisamos nossa projeção de PIB para 0,9%.”
O cálculo do IBC-Br auxilia a autoridade monetária a definir a meta da taxa básica de juros da economia, a Selic. Além disso, o sistema serve como parâmetro e tenta “antecipar” o resultado do PIB do país.
Esse indicador econômico incorpora estimativas de crescimento para os setores que são avaliados a partir da evolução da oferta total, como por exemplo, agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos.