Na manhã desta sexta-feira (13), o petróleo operava em forte alta em meio ao acirramento da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Os investidores temem que o conflito prejudique o abastecimento global.
Padrão para o mercado americano, o petróleo WTI, registra avanço de cerca de 3% nesta semana. Por volta das 10 horas desta sexta (horário de Brasília), os contratos futuros subiam 4,6%, a US$ 86,6 o barril. Os contratos futuros de petróleo Brent tinham alta de 4,2%, a US$ 89,5 o barril.
No início da semana, cerca de 48 horas depois dos ataques do Hamas contra Israel, os preços tiveram forte alta. Nos dias seguintes, o quadro havia sido revertido, com queda dos preços. O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, já havia afirmado, dois dias antes, que o conflito no Oriente Médio pode fazer com que os preços do petróleo disparem.
Conforme o balanço, o índice impacta diretamente na economia mundial. Na quinta-feira (12), a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou que a guerra no Oriente Médio é “uma nova nuvem no horizonte não muito ensolarado para a economia mundial”.
De acordo com o economista, uma alta de 10% nos preços do petróleo seria capaz de derrubar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 0,15 ponto percentual, além de elevar a inflação em 0,4%.