Passado o pior momento, governo segue transformando a cidade

Às vésperas do aniversário de 62 anos de Brasília, o governador Ibaneis Rocha se mostra orgulhoso com o trabalho de renovação que tem feito na cidade, mesmo com dois anos de pandemia. Já são 1.600 obras desde o início da gestão. Em entrevista ao programa CB Poder, parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, o líder do Executivo agora olha para frente com esperança renovada de que o pior já passou.

“A preocupação não é entregar obras. Fico muito satisfeito em saber que elas estão acontecendo”, afirmou. Para o governador, o importante é garantir melhorias para a população do DF. “A mobilidade vai melhorar muito, assim como aconteceu com o Complexo Viário Joaquim Domingos Roriz. Melhorou a vida de milhares de pessoas que residem ali na região Norte”, completou.

Ibaneis Rocha falou também sobre os impactos da pandemia – dos três anos de mandato, dois deles foram em meio à crise sanitária. “Foi um período muito difícil para mim, porque eu tive que tomar decisões que impactavam na vida das pessoas. O balanço geral desta pandemia é que conseguimos evoluir muito”, disse. O governador citou a construção de novos hospitais e de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), as reformas nas escolas, as contratações de servidores e a criação de novos programas sociais.

O governador também falou sobre segurança pública e a questão do Centro Administrativo do Distrito Federal (Centrad). Ibaneis Rocha disse aguardar o encaminhamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, para a recomposição salarial das forças de segurança. Já a situação do Centrad teve avanço, com a anulação do contrato. A intenção, segundo o governador, é que o GDF adquira o prédio por meio de um financiamento. “Queremos sanar todos os problemas e entregar à comunidade. Aquele prédio é muito importante.”

Confira trechos da entrevista do governador

Obras a serem entregues

“As mais próximas são o Túnel de Taguatinga e o viaduto do Recanto das Emas. A obra do viaduto próximo ao Parque da Cidade também. A preocupação não é entregar obras. Isso parece mais coisa da política. Fico muito satisfeito em saber que elas estão acontecendo. Brasília está se renovando, mas não é só na área de infraestrutura. Basta ver o Hospital Oncológico que está sendo construído. Era uma das missões que tínhamos. Mesmo com a pandemia, avançamos muito na área de saúde. Construímos sete UPAs, reformamos outras seis. Contratamos servidores, colocamos à disposição aquilo que a cidade tem de melhor.”

Mobilidade

“A mobilidade vai melhorar muito, assim como aconteceu com o Complexo Viário Joaquim Domingos Roriz, que melhorou a vida de milhares de pessoas que residem ali na região Norte. Estamos fazendo agora a segunda entrada de Sobradinho, que vai facilitar muito. Gastei, no último final de semana, 15 minutos do Plano Piloto a Planaltina, coisa que era impossível antes. Obras são importantes para Brasília se desenvolver. Brasília precisa de muitas coisas na área de mobilidade. A solução para Sobradinho e Planaltina é o BRT. Temos que trabalhar com a expansão [do metrô] de Samambaia, Ceilândia e Gama, onde é mais plano.”

Estado de calamidade pública

“Hoje, estamos dentro de uma situação de tranquilidade. Temos 31 leitos de UTI Covid, mesmo assim, estamos com índice de 70% de ocupação. O índice de vacinação está bastante alto, estamos próximos de 90% com a segunda dose e 45% com a terceira dose. A gente pede muito que as pessoas não deixem de se vacinar. Tivemos uma procura pequena da terceira dose, e da quarta dose, menor ainda.”

Pandemia

“Foi um período muito difícil para mim, porque eu tive que tomar decisões que impactavam na vida das pessoas. As cobranças que vinham de todos os setores, a preocupação com o setor econômico, isso tudo mexeu comigo. Esse sofrimento me fez melhorar muito. Foi um crescimento pessoal muito grande. O balanço geral dessa pandemia é que conseguimos evoluir muito. Vai sobrar um legado muito grande para a saúde. Compramos muitos equipamentos, tivemos a abertura de hospitais, das UPAs, tudo isso vai ficar como legado da pandemia.”

Impactos da covid-19

“Tivemos um aumento grande da carência das pessoas. Nessa área social, tivemos que implementar um programa muito forte. Reduzimos os preços dos restaurantes comunitários de R$ 3 para R$ 1 e colocamos o café da manhã. Criamos o Cartão Prato Cheio, com o qual atendemos quase 40 mil pessoas. Tem o Cartão Gás. São mais de 700 pessoas atendidas no DF dentro dos nossos programas sociais, o que nos orgulha muito, mas também nos entristece, porque tem muita gente precisando trabalhar e só vamos conseguir isso se tivermos condições sanitárias. O ato de não tomar vacina está atingindo outra pessoa, aquela que está precisando retomar a economia.”

Centrad

“Continuo com o mesmo projeto de assumir o Centro Administrativo. Tivemos que tirar vários entraves. Por isso, criei uma comissão. Concluímos essa fase do encerramento do contrato, fiz um despacho encaminhado para a Secretaria de Economia para que a gente faça uma proposta de compra do edifício. Temos condições de adquirir o prédio financiado pela Caixa Econômica. Vamos fazer um plano de ocupação, comprar os móveis e fazer as obras viárias ao redor. Queremos sanar todos os problemas e entregar à comunidade. Aquele prédio é muito importante. Toda aquela área pertence ao DF. Temos ali a maior população do DF. Com o Túnel de Taguatinga e o metrô passando na porta, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia serão atendidas. Tem que ser ocupado.”

Segurança

“Avançamos muito na segurança. Recebemos o Distrito Federal com metade das delegacias fechadas. Não funcionavam 24 horas. Contratamos policiais. Nossa academia da Polícia Federal trabalha com todos os cargos cheios desde o início do governo. Reduzimos quase todos os índices de criminalidade.”

Recomposição salarial

“O que a gente aguarda é que o presidente Bolsonaro encaminhe o mais rápido possível essa recomposição. É um compromisso nosso com as forças de segurança do Distrito Federal. Fizeram muitas distorções no serviço público do DF ao longo dos dez últimos anos. Vamos ter que fazer um trabalho no sentido de dar racionalidade. Já pedi ao secretário [de Economia] Itamar [Feitosa] que começasse os estudos reunindo as carreiras para tirar as distorções. Neste mês de abril, ele vai sentar com as categorias para que a gente possa mandar uma proposta orçamentária que diminua as distorções. Acredito no concurso público como forma de dar estabilidade dentro do governo.”

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