Operação Fake Twin da PCDF desarticula associação criminosa voltada a golpes por Whatsapp

Na manhã desta terça-feira (5), equipes da 9ª DP cumprem três mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Goiânia e Tocantins. A 1ª Vara Criminal de Brasília, atendendo à representação da autoridade policial, também concedeu ordens de sequestro de valores em todas as contas usadas pelo grupo criminoso.

Os alvos são criminosos envolvidos em uma série de golpes pelo WhatsApp. As vítimas, na maioria, pessoas da terceira idade, foram ludibriadas em conversas pelo aplicativo WhatsApp e induzidas a fazer depósitos via PIX para os criminosos. Nas conversas, eles usavam contas com fotos dos parentes das vítimas e demonstravam conhecer detalhes da dinâmica familiar. Por isso o diálogo era convincente o suficiente para enganar as vítimas. Uma delas chegou a fazer três depósitos, totalizando um prejuízo de cerca de R$ 20 mil. O golpe só foi percebido quando um quarto depósito foi solicitado.

Com as buscas e apreensões de dispositivos eletrônicos tem-se o objetivo de descobrir ainda outras vítimas possivelmente espalhadas pelo território nacional, bem como outros elementos envolvidos no golpe.

“Percebemos uma progressiva sofisticação desses golpes. Os criminosos selecionam os alvos pela faixa etária e pelo padrão social. Antes de iniciar os contatos, buscam conhecer bem a rotina familiar por meio de pesquisas nas redes sociais. Também optam por vítimas de outros estados, justamente para dificultar o processo investigativo. Nesse caso, o responsável pelo envio das mensagens residia em Tocantins e os indivíduos responsáveis por receber o dinheiro em Goiânia”, explica o delegado-chefe da 9ª DP, Filipe de Moraes.

Em um dos celulares encontrados, foram descobertas três listas de transmissão. Cada uma com cerca de 150 participantes, totalizando mais de 450 pessoas. Essas listas de transmissão são usadas para buscar pessoas que têm interesse em alugar contas correntes para receber os valores desviados das vítimas. Geralmente recebem 10% dos valores. O resto é sacado e entregue aos verdadeiros golpistas.

Todas as pessoas identificadas que tenham emprestado suas contas serão responsabilizadas pelo crime de lavagem de dinheiro. “As pessoas que estão ‘alugando’ contas bancárias para funcionar como primeiro porto do dinheiro desviado devem saber que estão cometendo crime de lavagem de dinheiro, com pena de três a dez anos de reclusão, pena superior ao da própria fraude eletrônica, que é de quatro a oito anos”, ressalta o delegado Filipe de Moraes.

Essa já é a quarta operação deflagrada pela 9ª DP, somente neste ano, sobre a mesma espécie de crime que tem se tornado endêmica não só no DF, mas em todo o país. “A população deve ficar alerta e ter a certeza da confirmação com quem está conversando antes de efetivar depósitos”, conclui.

Todos os envolvidos foram indiciados pelos crimes de fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e associação criminosas com penas somadas que podem alcançar os 26 anos de reclusão.

Fonte: Site PCDF/Assessoria de Comunicação/DGPC

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