Diego Armando Maradona faleceu nesta quarta-feira (25), aos 60 anos, o ex-jogador sofreu um ataque cardiorrespiratório em casa, na cidade de Tigre, zona norte da região metropolitana da capital Buenos Aires.
Maradona foi submetido a uma cirurgia no cérebro para drenar um hematoma subdural no inicio de novembro. Por decisão da família, permaneceu hospitalizado devido a uma “baixa anímica, anemia e desidratação” e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool, conforme informes médicos. Ele teve, inclusive, que ficar sedado. O ídolo argentino recebeu alta no último dia 11 para continuar a recuperação em casa.
O jogador era considerado a maior estrela do futebol argentino. Brilhou também vestindo as camisas do Barcelona (Espanha), Napoli (Itália) – onde é venerado – e do Boca Juniors (Argentina), time do coração. Chegou a dirigir a seleção do país na Copa de 2010, sendo eliminado nas quartas de final pela Alemanha.
Fora de campo, no entanto, o ex-jogador acumulou problemas com drogas. No início dos anos 2000, após ingerir um coquetel de remédios, o ex-atleta entrou em coma e esteve perto da morte.
O ex-jogador e atual senador Romário lamentou a morte do craque argentino em uma sequência de mensagens publicadas no Twitter.
“Meu amigo se foi. Maradona, a lenda! O argentino que conquistou o mundo com a bola nos pés, mas também por sua alegria e personalidade única. Já disse algumas vezes, dos jogadores que vi em campo, ele foi o melhor”.
Maradona era técnico do Gimnasia Y Esgrima, de La Plata (Argentina), mas estava afastado devido. Ele deixa dois filhos (Diego e Diego Fernando) e três filhas (Dalma, Gianinna, Jana).