As novas regras para habitação popular do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) começam a valer nesta sexta-feira (7). As condições poderão ser contratadas nas agências e mediante correspondentes da Caixa Econômica Federal. As medidas foram anunciadas no fim de junho pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS).
Com os novos termos, atualiza-se a possibilidade de financiamentos de imóveis de até R$ 350 mil, para famílias da faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. Anteriormente, o valor máximo para essa faixa era de R$ 264 mil. A ideia é ampliar a capacidade de financiamento.
O subsídio para complementação da compra do imóvel pelo programa também aumentou. De acordo com fatores populacionais, sociais e de renda, o valor máximo, que antes chegava a R$ 47,5 mil, agora é de R$ 55 mil. O limite do valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, para famílias das faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.400. A proposta vai depender da localidade do imóvel.
“Vivemos em um país com profundas desigualdades. Quem precisa de habitação é uma maioria que tem uma renda média de menos de R$ 3 mil. Um resultado importante do programa foi ter criado mercado para essa parte da população”, disse a vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães.
O valor máximo do imóvel a ser comprado na faixa 3 — a mais alta, que engloba famílias com renda mensal entre R$ 4.400,01 a R$ 8.000 — passa de R$ 264 mil para R$ 350 mil. Também foi reduzida a taxa de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2.000. O percentual cobrado para essas famílias passou de 4,25% para 4% nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% para 4,25% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste.