A denúncia contra quatros suspeitos de ataques cibernéticos contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em outubro de 2020 foi aceita pela Justiça Eleitoral.
Conforme informações do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), divulgadas na segunda-feira (27), os suspeitos devem responder por associação criminosa.
A partir de outubro de 2020, o grupo passou a ter acesso ao sistema do TSE e obter dados sigilosos de servidores da corte, de acordo com a denúncia. Os invasores teriam divulgado as informações pela internet.
No primeiro turno das eleições municipais, dois dos réus dificultaram o funcionamento do aplicativo e-Título e impediram a realização da justificativa do voto de um grupo de eleitores.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que atuava como presidente do TSE à época, foi quem pediu a abertura do inquérito policial que investigou a atuação do grupo criminoso.
Dos quatro réus, três já respondem pelo crime de invasão de dispositivo informático, segundo o MPDFT. A quadrilha focava em desenvolver ou introduzir programa capaz de alterar sistema de dados do serviço eleitoral, além de se envolver em corrupção de menores.