Conforme uma nota técnica divulgada pelo instituto no dia 15 de março, a defasagem de mão de obra do Ibama nos estados que formam a Amazônia Legal está em 49%. O texto foi elaborado pelo chefe do Serviço de Carreira, Recrutamento e Seleção, Mauro Lúcio de Souza Júnior.
“Apesar dos esforços para o equacionamento das defasagens entre as unidades finalísticas, a situação é mais sensível nos estados que compõem a Amazônia Legal, atingindo defasagem de 49%”, diz o documento.
A Amazônia Legal engloba a totalidade territorial dos estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, de Roraima e do Tocantins, além de parte do Maranhão. A área corresponde a 59% do território nacional, segundo o Ipea.
A mudança na estrutura interna seria feita sem aumentar as despesas do instituto. O documento em questão apresenta uma proposta para transformar cargos de nível médio do Ibama em postos de nível superior.
“Esse cenário contribuirá com o reforço imediato da força de trabalho e possibilitará a posterior recomposição de seus quadros, por meio de um novo concurso público para servidores de nível superior, o que garantirá o desempenho das competências desta Autarquia, em especial no que se refere ao exercício do poder de polícia ambiental no âmbito federal, além do suporte às atividades finalísticas realizadas pelos servidores da área administrativa”, diz a nota.