Algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre a maneira correta de usar a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV), mesmo sendo distribuída pelo Ministério da Saúde gratuitamente desde 2017. O medicamento consegue impedir que o indivíduo seja infectado com o HIV caso tenha contato com o vírus em uma relação desprotegida.
O uso da medicação é considerado por um grupo como suficiente para que a camisinha seja abandonada durante as relações sexuais. No entanto, a especialistas alertam que deve haver uma combinação de métodos para quem busca estar seguro na hora do sexo.
Com a ingestão de uma pílula contendo dois medicamentos, o tenofovir e entricitabina, a PrEP é feita de forma continuada. Eles também são usados por pessoas que possuem o HIV para impedir que o vírus se reproduza no organismo.
“É um método seguro e eficaz de prevenção contra o HIV, desde que seja feito de forma adequada, com a adesão correta aos comprimidos”, diz o diretor do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Draurio Barreira.
Segundo o especialista, para alcançar o nível adequado de proteção, é preciso ter o compromisso de tomar o remédio diariamente. Além disso, a PrEP só funciona para evitar infecções pelo HIV, sendo ineficaz para as outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como as hepatites e a sífilis.
Atualmente, a PrEP está disponível apenas para públicos prioritários. Podem pedir o medicamento gratuitamente pessoas que rotineiramente fazem sexo sem proteção. Homens gays, pessoas transexuais, trabalhadores do sexo, trabalhadores da saúde e pessoas em um relacionamento sorodiferente, que ocorre quando um dos parceiros possui o HIV.