O acordo de cooperação técnica para retomar do programa Bolsa Verde foi assinado pelos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Marina Silva (Meio Ambiente) e Paulo Teixeira (Agricultura Familiar). A ação vai destinar R$ 600 a famílias identificadas no Cadastro Único para produção sustentável.
O beneficio trimestral também ajuda famílias de assentamentos ambientalmente florestais, agroextrativistas e territórios ocupados por ribeirinhos, povos indígenas, quilombolas e tradicionais. O acordo prevê a destinação de R$ 92 milhões para que o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) atenda 20 mil famílias com o Fomento Rural.
O valor será direcionado para comunidades tradicionais e povos indígenas da região Amazônica. Conforme o governo federal, o programa combina ações de acompanhamento social e produtivo e transferência de recursos para famílias, com foco em projetos produtivos, no valor de R$ 4,6 mil.
“O foco das iniciativas parte do público do Cadastro Único. Para atender a quem mais precisa, o MDS realiza ações de busca ativa que já incluiu 210 mil famílias de grupos tradicionais e específicos desde o início do ano”, ressalta o Ministério.
Em 2017, o programa foi encerrado durante a gestão do ex-presidente Michel Temer. O governo atual pretende relançar o Bolsa Verde ainda em 2023. A iniciativa foi criada em 2011, durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma.