GDF elabora plano de emergência para combater influenza aviária

O Governo do Distrito Federal (GDF) está atento ao cenário internacional e nacional em relação à influenza aviária. Está em fase final de elaboração o Plano Integrado de Mitigação e Controle da Influenza Aviária, que entrará em vigor se, porventura, for registrado um foco da doença na capital. As medidas de prevenção, detecção precoce e rápida contenção do vírus estão sendo estudadas por um grupo de trabalho instituído em abril.

Participam representantes da Secretaria de Agricultura (Seagri), da Secretaria de Saúde (SES), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), do Departamento de Trânsito (Detran-DF), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), do Ministério da Agricultura (Mapa), da Defesa Civil e da Emater-DF.

‌“Em caso de emergência sanitária, precisamos estar alinhados para que tenhamos uma rápida resposta no enfrentamento aos focos da doença”, explica o subsecretário substituto de Defesa Agropecuária da Seagri, Vinícius Campos. “Em breve, entregaremos a prévia do documento”.

‌Dentre as medidas elaboradas pelo grupo de trabalho, há o resguardo da integridade física dos servidores da Seagri. “No período de emergência, é estabelecida uma série de restrições, decretadas pelo governador, que requerem a proteção à segurança da equipe, como interdição de propriedades, fiscalização de rodovias, com a limpeza e desinfecção de veículos, entre outras”, explica Campos.

‌Outro exemplo relaciona-se à atuação do Brasília Ambiental. Em caso de foco da gripe aviária no DF, cabe ao órgão observar toda a legislação ambiental para que o descarte dos animais contaminados não prejudique os lençóis freáticos. “A gripe aviária leva à morte cerca de 95% dos animais acometidos. E essas aves precisam ser enterradas para evitar a disseminação da doença. Por isso, precisamos do apoio do Brasília Ambiental, para que o processo não gere mais riscos para o meio ambiente”, explica Campos.

No âmbito de saúde, caberá à pasta distrital cuidar daqueles que tiverem contato direto com aves infectadas. “Estamos preparados para proteger a população, pensando em mitigar e reduzir quaisquer danos que possam afligir a saúde humana”, afirma o diretor de Vigilância Epidemiológica da SES, Fabiano dos Anjos.

‌Vale ressaltar que as medidas só entram em vigor caso alguma ave doméstica ou de produção do DF apresente diagnóstico positivo para influenza aviária de alta patogenicidade. Este nível da doença pode causar graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade. O nível considerado leve geralmente causa poucos ou nenhum sinal clínico nas aves, conforme informações do Mapa.

‌Prejuízos

O subsecretário substituto de Defesa Agropecuária explica que são muitos os prejuízos causados pela doença. “Internamente, teríamos restrições, com interdição de propriedades e sacrifícios de animais. Além disso, o mercado externo seria fechado para aves do Brasil de uma maneira geral. Ou seja, não conseguiríamos mais exportar os produtos. E recuperar a condição sanitária adequada leva tempo, teríamos que comprovar que não há mais circulação do vírus dentro do estado”, explica Campos.

‌O Brasil hoje ocupa o status de maior exportador de carne de frango do mundo e, no Distrito Federal, a avicultura é bastante expressiva. Mais de 70% do que é produzido no DF é exportado para outros países, o que mostra a importância dessa cadeia produtiva para a economia local.

‌Participação cidadã

Nesta terça-feira (16), houve a confirmação dos primeiros casos do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres no litoral do Espírito Santo. Diante do ocorrido, a Seagri reforça à população em geral e aos criadores de aves a importância das medidas de controle para evitar a entrada da doença no DF.

Devem ser adotadas as medidas de proibição de eventos com aves e a manutenção das aves fechadas nos aviários sem acesso aos piquetes, impedindo ao máximo o contato com aves de vida livre, conforme Portaria nº 17, de março de 2023. Outro ponto importante é o tratamento da água oferecida às aves domésticas, garantindo um nível mínimo de 3ppm de cloro (IN56/2007 – MAPA).

‌Quem cria aves deve manter seu cadastro atualizado na Defesa Agropecuária, para que o órgão saiba exatamente o tamanho do plantel que precisa atender, norteando esse plano. O produtor também precisa notificar imediatamente à Defesa Agropecuária qualquer suspeita de doença nas aves.

Além disso, a população não deve tocar nem recolher aves doentes, já que infecções humanas pelo vírus da influenza aviária são adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos.

Fonte: Agência Brasília

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