Para realizar o Carnaval 2024, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai analisar fazer parceria com empresas privadas. A informação foi dada pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes.
De acordo com o secretário, já existe a elaboração de um Grupo de Trabalho para estudar o projeto. “Então eu preciso antecipar os projetos para dar mais transparência, para poder captar recursos, para poder buscar as parcerias e, consequentemente, desonerar o Estado e dar mais sustentabilidade financeira e orçamentária”, diz o gestor.
Ainda segundo o secretário, nos próximos dias, deve ser publicada, no Diário Oficial do DF, a criação de um grupo de trabalho, onde as ações do grupo devem apresentar diretrizes para a organização do evento. A princípio, devem participar a Secretaria de Governo, de Cultura e de Economia Criativa, de Segurança Pública, de Saúde, DF Legal e também a iniciativa privada.
A estratégia é que o investimento seja feito então por quem tenha capital para organizar as festas. A medida é vista com bons olhos na secretaria que tem, como alguns entraves, a capitalização de recursos. O apoio da iniciativa privada tem o objetivo de aumentar o recurso para o evento que reúne em torno de 1,5 milhão de pessoas nas ruas do Distrito Federal, segundo dados da secretaria.
“A Villa-Lobos é duas, três vezes mais cara do que a Martins Pena por conta da sua complexidade, do tamanho da Villa Lobos, do impacto, da questão acústica, enfim, são uma série de nuances e de detalhes que precisam de muito recurso e que a gente precisa captar”, detalhou o secretário.
A reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional ficou orçada em R$ 60 milhões, e o custo total das obras se aproxima de R$ 250 milhões. A previsão é que o espaço volte a funcionar em dezembro de 2024.
O secretário completou que “trata-se de um fundo amplo, não contábil, desvinculado da conta central do governo, que permite, entre outras coisas, a captação de recursos das mais diversas maneiras”.