Lançado nesta semana pelo governo federal, o programa Nova Indústria Brasil recebeu elogios das entidades do setor. Diversos representantes elogiaram o novo plano. Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou a definição de metas e de prioridades para cada uma das seis missões definidas.
A entidade lembra que o programa anunciado nesta segunda segue os moldes de um plano entregue por ela própria ao governo no ano passado.
“A indústria brasileira precisa de instrumentos modernos e semelhantes aos que promovem a indústria nas nações líderes. É preciso recolocar a indústria no centro da estratégia de desenvolvimento, para que possamos retomar índices de crescimento maior e poder ofertar um caminho consistente e alinhado com o que os países desenvolvidos fazem”, disse o vice-presidente da CNI, Léo de Castro, no comunicado.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a nova política industrial dá previsibilidade para que o setor continue a investir e a gerar empregos. Além disso, como ponto positivo, a preocupação com a queda das emissões de gás carbônico por meio de iniciativas como o Mover, promove novo regime automotivo para a produção de veículos mais seguros e menos poluentes.
Em nota, a Anfavea comentou que: “estão contemplados, por exemplo, a sustentabilidade da frota automotiva, o estímulo à produção de novas tecnologias de mobilidade, a compra de máquinas nacionais para agricultura familiar, além da produção e uso do biodiesel”.
Entidade do setor de fármacos, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) pediu a aprovação do projeto de lei que tramita no Congresso desde 2022 que reduz, de 6,9 para 2 anos, o prazo para a liberação de patentes.
Durante a apresentação da nova política industrial, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a aprovação do projeto é uma das prioridades do programa para estimular a indústria nacional de saúde.