Com participação de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da capital, a economia criativa gerou mais de R$ 9 bilhões à economia do Distrito Federal em 2022. Divulgados na terça-feira (18), os dados são do relatório Panorama da Economia Criativa do DF, da Universidade Católica de Brasília (UCB).
Com ações que resultam em bens culturais, artísticos e inovadores, a economia criativa compreende o uso da criatividade. As atividades podem ser voltadas à área da costura, marcenaria, moda, design, literatura, música e até a montagem de palcos para eventos.
A pesquisa mapeou mais de 90 mil agentes criativos em diferentes regiões administrativas do DF. Os envolvidos são pessoas e empresas que atuam ativamente nesses processos.
O DF se tornou um local propício para o desenvolvimento da arte e da inovação, de acordo com o professor Alexandre Kieling, que coordena a pesquisa, por reunir culturas de várias regiões do país.
“A atmosfera criativa também está na concepção arquitetônica da cidade. Brasília já foi reconhecida e classificada pela Unesco como cidade criativa do design”, diz Kieling.
Para o professor, o maior número dos agentes criativos do DF (quase 60%) está concentrado nas Indústrias Criativas Complexas (C3). Ele ressalta que esse grupo gera importante volume de produção, ocupação de trabalho e riqueza.
Os pesquisadores chegaram a dados quantitativos e qualitativos sobre a economia criativa em Brasília. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (18).