A Rede de Banco de Leite Humano do Distrito Federal atendeu, de janeiro a novembro de 2023, mais de 14,2 mil bebês. O alimento ajuda a salvar a vida de crianças nascidas prematuras, com comorbidades ou que, por algum motivo, estão internadas na rede pública de saúde.
Para participar da rede de solidariedade, basta que a mulher esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento.
O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos 14 bancos de leite do DF. As doadoras recebem um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações.
A mulher deve identificar a data da primeira coleta no pote e depois armazená-lo no congelador. O depósito pode ser preenchido aos poucos, conforme a disponibilidade da mulher. Basta colocar o líquido no frasco que está no congelador com a ajuda de um copo de vidro esterilizado. A doação deve ser entregue ao banco de leite em até 15 dias.
A chefe da Rede de Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Natália Conceição explica que deve haver atenção para que nenhuma sujeira entre em contato com o leite. “Quando a gente pensa em doação de sangue ou leite, precisamos ter um cuidado muito importante com a higienização. Orientamos as mães em relação à lavagem das mãos, ao uso de gorros e máscaras no momento da extração para que não caia nenhuma sujeirinha que possa prejudicar o processo de pasteurização do leite”, diz a responsável.
Além da coleta e destinação de doação de leite, a Rede de Banco de Leite Humano do Distrito Federal oferece orientações para as mães sobre amamentação, com o objetivo de que o aleitamento exclusivo seja mantido, pelo menos, até os seis meses do filho.