Conforme o Departamento de Informação e Informática do SUS (Datasus), o Distrito Federal é a unidade da Federação com a menor taxa de mortalidade por infarto do Brasil. Em 2022, 4,74% dos pacientes internados na capital do país após sofrerem ataque cardíaco morreram.
O relatório mostra que das 2.383 internações por infarto, em 2022, em 113 casos o paciente não sobreviveu, na capital federal. O maior índice de mortalidade por infarto fica na Paraíba. No estado, 14,83% dos pacientes foram a óbito. A média nacional de mortalidade após ataque cardíaco é de 9%.
O ataque cardíaco ou infarto do miocárdio é causado pela formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. O coágulo pode ocorrer em diferentes partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída.
Ao perceber qualquer sinal de infarto, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente. Geralmente, os sintomas se resumem em dores no peito, pescoço, braços, costas e estômago; mal-estar generalizado; suor; náuseas e vômitos.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), para agilizar o atendimento, os hospitais regionais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) da capital têm acesso a um aplicativo que os conecta diretamente ao plantão de cardiologia. Os pacientes são direcionados ao Hospital de Base e ao Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF).
“Os especialistas na área ajudam no diagnóstico – inclusive orientando a realização de trombólise no local do atendimento inicial –, indicam procedimentos e já se preparam para receber o paciente caso seja indicada uma transferência, feita em ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)”, disse a pasta em nota.