O Complexo Integrado de Reciclagem (CIR), foi inaugurado há três anos, onde são mantidas 11 unidades de triagem de materiais recicláveis usadas por cooperativas e associações credenciadas e contratadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
Antes da desativação do Lixão da Estrutural, os catadores de recicláveis trabalhavam na informalidade expostos a doenças e em jornadas exaustivas. Atualmente, o governo conta com 42 contratos de triagem e coleta seletiva com 32 organizações compostas por 1.314 catadores.
Entre janeiro e agosto deste ano, foram investidos pelo GDF nas cooperativas mais de R$ 35 milhões, sendo mais de R$ 16 milhões em triagem e mais de R$ 19 milhões com receita da comercialização dos materiais recicláveis.
O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira ressalta que o governo tem feito uma série de ações para valorizar e dar melhores condições aos catadores.
“O Governo do Distrito Federal juntamente com o SLU tem investido nos catadores porque entende a importância desses trabalhadores para nossa cidade. Eles são fundamentais para a limpeza pública, pois fazem um trabalho preciso de reciclagem, ajudando a diminuir o descarte incorreto de resíduos no Aterro Sanitário”, afirma Silvio.
Até julho deste ano, o SLU pagava R$ 304,14 por tonelada de material reciclado. Esse valor recebeu um reajuste entre 16% a 32% a depender da situação da cooperativa. A remuneração é feita pelo quantitativo que é desviado do Aterro Sanitário de Brasília, comprovado por notas fiscais de comercialização dos resíduos recicláveis.
No ano passado, o SLU recolheu 730.757 toneladas de resíduos, das quais cerca de 42 mil toneladas foram recicladas pelos catadores, representando em média 5,7% do total.