A China realizou a mais ampla rodada de exercícios militares ao redor de Taiwan até aqui, em operação batizada de “Justice Mission 2025”, com simulações de bloqueio e ações combinadas em diferentes zonas. A movimentação reforça a estratégia de pressão gradual sobre a ilha e aumenta a tensão regional em meio ao debate sobre apoio externo e segurança no Indo-Pacífico.
Na Europa, Belarus divulgou imagens relacionadas ao posicionamento do sistema Oreshnik, descrito como de capacidade nuclear, associado à Rússia. A exibição pública do equipamento adiciona ruído ao ambiente estratégico no entorno da OTAN e amplia o peso do fator dissuasório no cálculo político do conflito envolvendo a Ucrânia.
Do lado ucraniano, o presidente Volodymyr Zelenskiy informou que a chamada “Coalition of the Willing” — grupo de países que apoia Kiev — deve realizar novas conversas no início de janeiro: reunião de conselheiros de segurança em 3/1, na Ucrânia, e encontro de líderes em 6/1, na França. O calendário indica aceleração do esforço diplomático no começo de 2026, com expectativa de maior clareza sobre garantias de segurança.
No Sul da Ásia, a morte de Khaleda Zia, ex-primeira-ministra de Bangladesh e figura central da política do país por décadas, encerra um ciclo histórico e tende a gerar repercussões no ambiente partidário local. O episódio ocorre em um momento em que o país se prepara para novas disputas políticas, com rearranjos de liderança no campo oposicionista.

