Foi detectada pela primeira vez no DF a presença da nova subvariante da Ômicron, denominada de EG.5.1, apelidada internacionalmente de Éris. A descoberta se deu por meio de novo sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen).
O procedimento foi realizado na última quinta-feira (24), em parceria com o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVivas) do Instituto Butantan. A paciente trata-se de uma bebê de dois anos, atendida no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) no dia 11 de agosto com sintomas respiratórios.
Tendo sido confirmada em mais de 50 países e derivada da Ômicron, a subvariante EG.5.1 já circula pelo menos desde fevereiro. No Brasil, o primeiro caso reportado foi no estado de São Paulo, tendo sido confirmado no dia 17 deste mês. O apelido Éris, ainda que disseminado internacionalmente, não é um nome oficial dado pela Organização Mundial de Saúde.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins ressalta que “não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante através das unidades sentinelas e do Lacen, que detectou a presença dessa nova variável nesta criança”.
Não há indicativo de que a subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron, variante identificada no Distrito Federal pela primeira vez em dezembro de 2021. Embora seja altamente contagiosa, a mutação não demonstrou sinais de grande risco para a maior parte da população.
Mais de 81% da população já recebeu pelo menos uma dose da vacina, e 78,5% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, os índices são mais baixos em termos de doses de reforço e entre a população infantil.