Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas começa nesta terça (5)

Começa nesta terça-feira (5) a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). No DF, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio do Instituto de Identificação de Pesquisa e DNA Forense (IPDNA), fará a coleta do material.

A campanha, que segue até o dia 15 deste  mês, faz parte da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e tem como objetivo reunir material genético de familiares para facilitar a identificação de pessoas desaparecidas em todo o país. As coletas serão feitas no período das 9h às 18h, no IPDNA, que fica no Complexo da Polícia Civil.

“A participação do Distrito Federal na Campanha Nacional de Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas reforça nosso compromisso com a verdade e com o amparo às famílias que vivem essa angústia”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Cada perfil genético coletado representa uma chance real de oferecer respostas e de fortalecer nossa política de localização de desaparecidos. É um esforço conjunto entre ciência, tecnologia e sensibilidade humana, que mostra a importância da integração entre o DF e o esforço nacional para garantir dignidade e justiça a essas famílias.”

O delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho, reforça: “A campanha é um marco no fortalecimento da política de busca por desaparecidos em todo o país. A Polícia Civil do DF está plenamente engajada nesse esforço nacional, por meio do nosso IPDNA, ciente de que cada perfil genético coletado representa uma nova possibilidade de resposta para famílias que vivem com a dor da incerteza. É uma ação que une tecnologia, ciência, sensibilidade e compromisso com a dignidade humana”.

Como funciona

“As amostras coletadas são processadas, e os perfis genéticos obtidos são inseridos em bancos genéticos que realizam cruzamentos permanentes, aumentando significativamente as chances de identificação de pessoas desaparecidas em todo o território nacional”

Samuel Ferreira, diretor do IPDNA

O agendamento para a coleta será feito, preferencialmente, pelas delegacias de polícia, diretamente com o IPDNA. Familiares de pessoas desaparecidas podem agendar a coleta pelos telefones (61) 3207-4365 e 3207-4367 ou pelo e-mail ipdna-desaparecidos@pcdf.df.gov.br. Há também um Whatsapp específico para questões sobre desaparecidos: (61) 98253-8016.

“O IPDNA está preparado para atender os familiares com todo o cuidado técnico e humano necessário”, afirma o diretor do instituto, Samuel Ferreira. “A coleta da amostra biológica [DNA] é simples e segura. Cada familiar é acolhido por uma equipe qualificada, e cada amostra é tratada com o rigor científico exigido. As amostras coletadas são processadas, e os perfis genéticos obtidos são inseridos em bancos genéticos que realizam cruzamentos permanentes, aumentando significativamente as chances de identificação de pessoas desaparecidas em todo o território nacional.”

Quem pode doar

Para a doação de amostras biológicas, recomenda-se pelo menos dois familiares com os seguintes vínculos com a pessoa desaparecida: mãe e/ou pai biológicos, filho(a)s biológicos da pessoa desaparecida e o respectivo pai/mãe desse(s) filho(s) e Irmãos biológicos da pessoa desaparecida (filhos do mesmo pai e da mesma mãe).

Os familiares deverão levar a  IPDNA seus documentos de identificação, eventuais documentos do ente desaparecido e o memorando de solicitação de coleta entregue pelas delegacias de polícia, com a ocorrência policial de desaparecimento do ente. Menores de idade e familiares com limitações de compreensão e/ou entendimento deverão estar acompanhados do respectivo responsável legal para o procedimento de coleta de amostras biológicas.

 

Recomenda-se levar ao IPDNA objetos de uso único e pessoal do ente desaparecido como escova de dentes e/ou material biológico (dente e cordão umbilical, caso os familiares os tenham).

Não é necessário jejum para a coleta, que é feita a partir de células da mucosa oral por meio de um suabe (cotonete) passado no interior da bochecha. Eventualmente, o procedimento poderá ser feito por meio de uma gota de sangue do dedo da mão. O perfil genético do familiar que doar a amostra será usado exclusivamente para fins de identificação do ente desaparecido.

O que acontece após a coleta de DNA?

Concluída a coleta, os peritos farão o exame de DNA para a inclusão dos dados no banco de perfis genéticos do IPDNA/PCDF e no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Com a amostra cadastrada, serão cruzados os dados dos bancos, atualizados com perfis genéticos de pessoas vivas e de pessoas falecidas não identificadas.

O familiar que doou amostra receberá um comprovante do IPDNA com as devidas informações sobre o procedimento de coleta, processamento da amostra e inserção do respectivo perfil genético obtido nos bancos de perfis genéticos.

Resultados

No caso de resultado positivo para uma pessoa viva, a família será informada oficialmente em conjunto pelo IPDNA e pela delegacia responsável pela ocorrência – mesmo procedimento adotado quando se tratar de resultado positivo para uma pessoa falecida. Quando se tratar de pessoa não localizada, após a inserção do perfil nos bancos local e nacional, os bancos de perfis genéticos continuarão a buscar os perfis automaticamente a cada nova atualização da base de dados.

“O DF se tornou referência na localização de pessoas desaparecidas porque atuamos de forma integrada, com tecnologia, protocolos claros e atenção humanizada às famílias”

Jasiel Fernandes, subsecretário de Integração de Políticas Públicas de Segurança 

O Distrito Federal atingiu 98% de localização de pessoas desaparecidas, segundo o primeiro Anuário de Segurança Pública do DF, lançado pelo GDF. Entre as iniciativas de destaque estão a Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas e o protocolo Sinal de Busca Imediata, que compartilha em poucos minutos a imagem do desaparecido com mais de 30 órgãos do DF e de outros estados, ampliando as chances de localização. Um perfil no Instagram concentra os registros de desaparecimentos e pessoas localizadas.

Destacam-se também o trabalho investigativo da PCDF com o  Procedimento Operacional Padrão (POP) para tratamento de pessoas desaparecidas, por meio das delegacias de polícia e dos Institutos (IPDNA, IML, II e IC) que compõem o Departamento de Polícia Técnica (DPT/PCDF).

“O DF se tornou referência na localização de pessoas desaparecidas porque atuamos de forma integrada, com tecnologia, protocolos claros e atenção humanizada às famílias”, enfatiza o subsecretário de Integração de Políticas Públicas de Segurança, Jasiel Fernandes. “Cada minuto conta, e nossas estratégias têm garantido resultados concretos.”

*Com informações da Polícia Civil do DF e da Secretaria de Segurança Pública 

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