Um levantamento da consultoria Elos Ayta apontou que o setor bancário liderou a criação de valor em 2025 quando o recorte é a variação absoluta do valor de mercado — métrica que, na prática, captura quanto “tamanho” as companhias ganharam (ou perderam) em capitalização ao longo do ano.
No topo do ranking, aparecem BTG Pactual (+R$ 155,3 bilhões) e Itaú (+R$ 132,7 bilhões). Na sequência, o estudo lista Vale (+R$ 79,2 bilhões) e Bradesco (+R$ 66,5 bilhões) entre os maiores ganhos de capitalização no período.
Na ponta negativa, a Petrobras concentrou a maior perda de valor de mercado no ano, com -R$ 85,7 bilhões, enquanto o Banco do Brasil aparece com -R$ 13,2 bilhões, segundo o mesmo recorte. A leitura reforça que desempenho anual não é apenas “percentual de alta”, mas também o peso do tamanho das companhias no mercado.
O estudo chama atenção para a diferença entre “ação que subiu” e “empresa que mais criou valor”: companhias menores podem ter altas expressivas, mas com menor impacto em capitalização; já empresas grandes podem variar pouco em preço, mas mover bilhões em valor de mercado.

