O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (Naopme), por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES). De acordo com os dados do núcleo, até novembro deste ano, foram entregues no DF 177 próteses mamárias, um crescimento de 19,6% em relação ao ano anterior.
Em 2022, foram distribuídas 148 e, em 2021, 153. Os dispositivos têm papel fundamental no estado emocional da paciente, já que, após a retirada da mama, ela tem a sua autoimagem afetada. O programa de Órteses e Próteses é parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.
“Percebemos que as mulheres se sentem mais femininas, porque trata-se de uma parte importante perdida. Quando usam as próteses, sentem como se estivessem com as mamas originais e podem realizar as atividades normalmente”, diz a chefe do Naopme, Monique Nascimento de Oliveira.
As próteses suprem a falta da mama, compensando o volume retirado e evitando o desequilíbrio da compostura. Por isso, as avaliações são feitas por uma fisioterapeuta, que oferece as orientações sobre o uso correto e menos prejudicial à saúde.
Para aquisição de qualquer um desses dispositivos ambulatoriais, basta comparecer ao Naopme, na Estação do Metrô da 114 Sul, e apresentar os documentos. No caso da prótese mamária, o encaminhamento é feito por diversos serviços, de hospitais a unidades básicas de saúde (UBSs).
“No mesmo dia da análise, a paciente experimenta a prótese com o sutiã e recebe as orientações; o dispositivo é dispensado no mesmo momento e, a cada ano, elas podem voltar para pegar um novo”, orienta Monique.