Com o período chuvoso, os cuidados contra a dengue precisam ser redobrados. Durante todo o ano, a Vigilância Ambiental do Distrito Federal manteve ações de combate à dengue para proteger a população.
Entre as ações permanentes adotadas pela saúde pública do DF estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias, como as armadilhas ovitrampas.
“Aumentamos o número de armadilhas ovitrampas instaladas, o que nos leva a obter dados que tornam mais eficiente o trabalho do pessoal do campo. A própria armadilha faz o sequestro de ovos que se tornariam mosquitos”, explica o diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho.
Um único ovo do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela, consegue sobreviver até 400 dias sem contato com a água, só aguardando o primeiro momento de chuva para eclodir.
Com os esforços contra a dengue, as equipes já inspecionaram, neste ano, 2.056.344 imóveis. O DF foi uma das poucas unidades da Federação que não sofreu desabastecimento de insumos. Isso porque o GDF se antecipou e fez a aquisição no ano passado.
“Por conta disso, já estamos com a compra de mais inseticidas em andamento para o ano que vem”, destaca o diretor.
Foram registrados 27.719 casos prováveis de dengue em residentes do DF, até a semana epidemiológica 44. O índice representa uma redução de mais de 58,1% em relação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 66.182 casos prováveis da doença. No mesmo período, o registro soma dez casos graves e um óbito causado pela dengue.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero explica que as ações de controle antivetorial para o combate à dengue se baseiam nas visitas domiciliares, nas distribuições de armadilhas, no controle efetivo da população de mosquitos e no processo de educação em saúde.
“Para completar e coroar as ações do governo é preciso a participação de toda a sociedade. Cada um deve fazer a sua parte. Inspecione seu quintal, dê uma olhada na caixa d’água, não deixe nenhum depósito que tenha ou possa conter água. Assim, a população contribui e vira um agente do próprio domicílio.”