Conforme relatório do Banco Central (BC), divulgado nesta terça-feira (19), em julho deste ano, a atividade econômica brasileira teve elevação. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 0,44%. Após retração em maio, este foi o segundo mês seguido de alta no indicador.
No mês sete, o IBC-Br atingiu 150,94 pontos. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve crescimento de 0,66% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo em 3,12%.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
As taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia. Diante da forte queda da inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC iniciou, no mês passado, um ciclo de redução da Selic, o que deve estimular a atividade produtiva.
A última vez em que o BC reduziu a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano, em meio à contração econômica gerada pela pandemia de covid-19.
Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega uma metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país.
O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. No primeiro semestre de 2023, a alta acumulada foi de 3,7%. Em 2022, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.