Conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em junho deste ano, o volume de vendas do varejo brasileiro voltou a baixar e registrou variação nula (0%). Em relação a junho do ano passado, as vendas do setor tiveram alta de 1,3%. No acumulado de 12 meses até junho, o crescimento foi de 0,9%.
Ainda segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (9), na base de comparação mensal, o desempenho do varejo brasileiro veio abaixo das expectativas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, estimava que houvesse crescimento de 0,4%. O resultado ficou acima da projeção, que também era de 0,4%, na base anual.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, as vendas cresceram 1,2% em relação a maio, de acordo com a pesquisa. No entanto, a média móvel trimestral para o varejo teve queda de 0,3% no trimestre encerrado em junho. O volume de vendas mostrou equilíbrio entre taxas negativas e positivas entre maio e junho de 2023.
Os setores que fecharam o mês com altas foram o de tecidos, vestuário e calçados (1,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%) e móveis e eletrodomésticos (0,8%).
A queda mensal ficou para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,7%), e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria mostraram crescimento (-0,7%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%).
O levantamento do IBGE mostra que houve resultados positivos em 22 das 27 unidades da Federação em junho, com destaque para Alagoas (2,7%), Acre (2,6%) e Paraíba (2,2%). Além disso, Minas Gerais entra na lista (-1,3%), junto com Tocantins (-0,9%) e Pernambuco (-0,9%).