Temas como educação sexual e reprodutiva voltam a fazer parte do programa Saúde na Escola (PSE), conforme anunciou o Ministério da Saúde nessa quarta-feira (26). A iniciativa funciona em escolas públicas da rede básica de ensino e, neste ano, obteve recorde de adesão de 99% dos municípios.
A previsão é de que mais de 25 milhões de estudantes sejam atendidos pelo programa. Outros temas retirados pelo governo anterior voltam ao PSE. São eles: prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos e prevenção de HIV/IST.
“Nos últimos anos, os indicadores do programa foram reduzidos apenas a pautas sobre alimentação saudável, prevenção de obesidade e promoção da atividade física. Também estão incluídas ações relacionadas à saúde mental, novidade que dialoga com os objetivos do Grupo de Trabalho Interministerial (Saúde e Educação) para prevenção às violências nas escolas, instituído em abril deste ano.”, afirma a pasta em nota.
O ministério destinou R$ 90,3 milhões aos municípios que aderiram ao programa, por meio de portaria publicada na quarta.
Em nota, a pasta explicou ainda que “municípios podem receber R$ 1 mil a mais a cada grupo de 1 a 800 estudantes das creches públicas e conveniadas do município, escolas rurais, escolas com alunos em medida socioeducativas e escolas que tenham, pelo menos, 50% dos alunos matriculados pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família“.