Mesmo sendo divulgado como uma alternativa para quem deseja parar de fumar cigarros convencionais, o modelo eletrônico é tão prejudicial quanto o cigarro comum. Além do mais, conforme uma pesquisa americana, o vaper, como também é chamado, pode ser ainda mais prejudicial quando consumido dentro do carro.
Segundo os pesquisadores, fumar em um ambiente pequeno e fechado libera 22 vezes mais toxinas microscópicas. Quando inalado, o material particulado (PM2,5) pode causar problemas respiratórios e entrar na corrente sanguínea.
O estudo, feito pelas universidades da Virgínia e Carolina do Norte, nos Estados Unidos, revela que esse risco aumenta ainda mais se o produto for consumido dentro de um carro. O estudo publicado na revista Drug and Alcohol Dependence em 7 de julho, aponta que quando os usuários fumavam em seus carros por menos de 10 minutos, a concentração de toxinas venenosas liberadas era maior.
Quando inalado, o material penetra nos pulmões e irrita todo o sistema respiratório, o que pode causar ou agravar a asma e bronquite. O relatório mostra que as PM2,5 são partículas geradas a partir de fontes naturais e de engenharia humana, como a queima de combustíveis fósseis
“O estudo demonstrou que uma única pessoa usando cigarro eletrônico dentro de um veículo com as janelas fechadas pode causar aumento mensurável na concentração de material particulado”.
A pesquisa teve como participantes 60 usuários assíduos de cigarros eletrônicos com idade média de 20 anos. Do número total, 63% deles eram do sexo masculino e mais de 83% eram brancos.