Com o intuito de auxiliar na saúde psicológica, o Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar (RPMon), no Riacho Fundo, oferece equoterapia para crianças e adolescentes com deficiência. O projeto com animais é ministrado de segunda a sexta-feira, e conta com instrutores orientadores.
As aulas são gratuitas e atende pacientes com diferentes diagnósticos, como síndromes raras, síndrome de Down, transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, atrofias musculares e outras.
Para participar, é necessário ter encaminhamento médico. Quem se inscreve, entra numa fila de espera e aguarda até ser convocado. O projeto é do Centro de Equoterapia, que funciona há mais de 30 anos no mesmo local, e é uma parceria da corporação com a Secretaria de Educação (SEE).
“A equoterapia oferece tanto benefícios físicos, equilíbrio e coordenação motora, como sociais, como a melhoria da autoestima e da qualidade de vida dos nossos praticantes”, explica a coordenadora pedagógica do centro, a professora e fisioterapeuta Andrea Moraes.
Cada ciclo conta com 120 aprendizes a partir dos 3 anos de idade e tem duração de dois anos, quando as aulas se encerram e dão vez a novos participantes. O projeto é desenvolvido por 15 policiais e oito servidores cedidos pela Secretaria de Educação.
“São cavalos mais dóceis, que já trabalharam no policiamento de rua, na escolinha de equitação, e estão na progressão da aposentadoria. O risco de uma queda, de um acidente, praticamente inexiste”, explica o tenente-coronel Genilson Oliveira, comandante do RPMon.
As vagas são destinadas primeiro a alunos da rede pública, dependentes dos policiais militares e para a comunidade em geral. Após o recesso de julho, as aulas retornam no dia 1º de agosto.