A decisão se deu após a pasta tomar conhecimento sobre o jogo online, disponibilizado na loja de aplicativos da empresa de tecnologia em que o usuário assumia o papel de um “proprietário de escravos”.
No jogo intitulado Simulador de Escravidão, o jogador era estimulado a obter “lucro” e contratar guardas para evitar rebeliões. Dentre as opções, em uma delas o usuário pode, inclusive, ganhar pontos explorando sexualmente as pessoas colocadas sob seu poder.
O gráfico também mostrava imagens de pessoas acorrentadas, inclusive um homem negro, que aparecia coberto de grilhões em uma estética semelhante a um desenho animado. O jogo foi retirado do ar.
Em nota, o Ministério informou que “Já tem reunião agendada com a área de responsabilidade do Google para construir uma moderação de conteúdo antirracista, assim como tem feito com outras big techs [grandes empresas de tecnologia] para a construção de um ambiente seguro e saudável na internet”.
Para complementar, o comunicado ressalta que o Ministério Público também será acionado para atuar no caso, de modo que as partes envolvidas no desenvolvimento e comercialização do produto também sejam responsabilizadas.