A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes mandou instaurar um inquérito para investigar os diretores e demais responsáveis por Google Brasil e Telegram Brasil. O magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) suspeita que as empresas tenham feito parte das campanhas contra o PL das Fake News.
Dentre as solicitações do Ministro está o levantamento do sigilo do inquérito, e o mesmo solicita que este seja encaminhado em até 60 dias para a Polícia Federal. O documento fará parte da elaboração de laudo pericial das postagens, publicações e mensagens mencionadas na notícia-crime.
A decisão determina também que os diretores das big techs deponham à PF e que haja o compartilhamento dessas provas com o Inquérito nº 4.781.
O Telegram chegou a enviar aos seus usuários uma mensagem contra o projeto, na terça-feira (9). O aplicativo classificou a matéria como “perigosa” e disse que era um ataque à democracia no Brasil.
O Google exibiu, em 1º de maio, em sua home, um link contrário à proposta. Intitulado “O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, o link direcionava para um artigo assinado por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no Brasil.