Dentre os temas abordados na Lide Brazil Conference, o cultivo da palma de óleo na Amazônia será uma das pautas do evento. O encontro reúne lideranças empresariais e do governo brasileiro e da Europa, em Londres, nesta quinta (20) e sexta-feira (21).
No momento, menos de 200 mil hectares são cultivados por um pequeno número de pessoas que atuam nos estados do Pará e de Roraima. Como o cultivo da palma de óleo não pode ser mecanizado, o trabalho do homem no campo é essencial e gera milhares de empregos e renda para esse grupo de trabalhadores.
O CEO do Grupo Brasil BioFuels (BBF), Milton Steagall participa do painel Agronegócio na nesta, abordando o tema ‘a força do Brasil para a segurança alimentar do mundo’. Conforme o BBF, a cultura da palma de óleo recupera áreas degradadas da Floresta Amazônica e possui alto potencial de captura de carbono.
“É a principal matéria-prima para o desenvolvimento dos inéditos biocombustíveis Diesel Verde (HVO) e Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que o Grupo BBF produzirá a partir do final de 2025. Infelizmente, o Brasil ainda precisa importar grandes volumes de óleo de palma de países asiáticos”, diz Steagall.
O óleo de palma é o mais consumido pela humanidade e está presente em diversos alimentos e itens de higiene e beleza, além de ser fundamental para a transição energética do Brasil. Segundo dados de 2022, da Secretaria do Comércio Exterior do Ministério da Economia, cerca de 30% do volume total para o mercado doméstico vêm de outros países.
No encontro deste fim de semana, serão debatidas as perspectivas dos palestrantes sobre as ações para reforçar o desenvolvimento do Agronegócio Sustentável na Amazônia, uma região carente e com mais de 30 milhões de habitantes.