De acordo com um levantamento da Atlas da Obesidade, feito pela federação que é parceira de agências internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade deve atingir 41% da população adulta em 2035. A doença deve prevalecer de forma mais acentuada entre crianças e adolescentes, subindo de 10% para 20% dos meninos e de 8% para 18% das meninas do mundo.
Conforme os dados, o número da obesidade no Brasil é maior que o estimado para a média mundial, que é de 24% entre os adultos. Profissionais de saúde alertam que o risco de ganho de peso está relacionado principalmente à falta de alimentação adequada, por motivos de pobreza.
A Federação Mundial da Obesidade estima que metade da população mundial terá sobrepeso ou estará obesa em 2035, se não houver fortes investimentos em prevenção e tratamento.
A endocrinologista Erika Fernanda alerta que o excesso de peso pode abrir caminho para doenças graves. “Então a gente sabe que a obesidade hoje é uma doença crônica e está associada com outras doenças como pressão alta, diabetes, alterações do colesterol e sobrecarga das articulações”, diz a endocrinologista.
O SUS oferece atendimento de incentivo à alimentação adequada e estímulo ao estilo de vida mais saudável com a prática de atividades físicas. O Ministério da Saúde reconhece a obesidade como um problema de saúde de causa complexa que envolve fatores genéticos, sociais, culturais, econômicos e ambientais.