A Secretaria de Saúde do Distrito Federal registrou um aumento de 45% no número de mulheres que colocaram DIU na rede pública entre 2020 e 2022. O procedimento é um dos métodos contraceptivos que o SUS oferece. Um dos motivos para o aumento do aparelho pode ser a facilidade de inserção, a segurança do método e a comodidade.
Segundo a ginecologista Charbele Diniz, o DIU costuma ser buscado, na maioria das vezes, por dois motivos. “Por mulheres jovens que ainda não querem engravidar, ou por mulheres que já tiveram filhos e não querem correr o risco de uma nova gravidez”, diz a médica, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Conforme o SUS, existem quatro tipos de DIU mais difundidos no mercado. O primeiro é o DIU de cobre, que tem duração de 10 anos. Em seguida vem o de prata, que também contém cobre. Existe também o modelo Mirena, que contém hormônio progesterona, e por último, o Kyleena, que é mais recente, e que tem uma menor quantidade de hormônio e um tamanho menor. Os três últimos com duração de 5 anos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece apenas o DIU de cobre. No entanto, esse método oferece alguns prós e contras. E esse fator pode depender do tipo de material utilizado, de acordo com a médica Charbele Diniz. Os preços são mais caros em relação aos DIUs sem hormônio, podendo chegar a mais de mil reais.
As mulheres interessadas em usar o método devem comparecer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para passar por uma avaliação ginecológica. Os Dius hormonais apresentam segurança equivalente à segurança da laqueadura tubária, com um índice de falha menor que 0,2%.