Um novo projeto, financiado pela Google.org e pela The Nature Conservancy no Brasil, usa a inteligência artificial (IA) e bioquímica para detectar a região de onde a madeira extraída da Amazônia foi retirada.
O esquema de rastreamento denominado como plataforma Digitais da Floresta deve permitir por meio de aplicativo e site, saber se a madeira foi extraída de forma legal ou clandestina.
O projeto usará os isótopos estáveis, moléculas de carbono, oxigênio e nitrogênio presentes nas árvores, para identificar a “impressão digital química” de árvores da Floresta Amazônica.
A diretora-executiva da The Nature Conservancy no Brasil, Frineia Rezende explica que “durante a vida, as árvores absorvem água e outros elementos químicos, principalmente do solo, e acabam apresentando uma composição isotópica semelhante à do local onde vivem. É uma espécie de ‘impressão digital’ isotópica única”.
O Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da Universidade de São Paulo (CENA/USP), faz parte do programa, juntamente com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora); e a Trase. A TNC Brasil analisa mais de 250 amostras de árvores nativas em 20 regiões do bioma, com foco nas espécies mais exploradas comercialmente, junto aos pesquisadores da USP.
A UX Design utiliza inteligência artificial para estimar a área de retirada da madeira com gerenciamento de projetos para o desenvolvimento da plataforma, por meio de uma base de dados.