O pedido da defesa do jogador Robinho foi negado pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os advogados do atleta haviam solicitado uma cópia traduzida do processo que condenou o ex-jogador a nove anos de prisão por estupro contra uma jovem de Milão, em 2013.
O magistrado decretou ainda um prazo de 15 dias para que a defesa do jogador fosse apresentada e homologada à sentença. Robinho cumpre pena na Itália, mas a Justiça estrangeira exige que ele cumpra em solo brasileiro. A extradição para o cumprimento de pena é proibida entre Brasil e Itália.
“Entretanto, conforme consta da sentença submetida à homologação, o interessado foi regularmente representado por advogado por ele constituído, inexistindo razão para que se presuma, sem qualquer indicação precisa e objetiva, haver irregularidade no procedimento estrangeiro”, escreveu o ministro.
Sobre a decisão do ministro Francisco Falcão, relator do processo, a defesa de Robinho, que é liderada pelo advogado José Eduardo Alckmin, afirmou que considera imprescindíveis os documentos solicitados e irá recorrer.