Para tentar reduzir ao máximo o número de pessoas em situação de rua, o governo Lula pretende lançar no próximo mês um programa social para atender essa comunidade. A gestão atual busca projetar políticas públicas que possam servir de estrutura para pessoas carentes.
O passo inicial é implantar o programa Moradia Primeiro, que pretende integrar habitação, saúde e direitos humanos a quem não possui um teto. Para que o plano entre em ação, o governo pretende firmar parcerias com estados, municípios e entidades do terceiro setor para acolher essa comunidade.
Em São Paulo, o padre Júlio Lancelotti faz um trabalho parecido, com a Pastoral do Povo da Rua. O Ministério dos Direitos Humanos é responsável pela população em situação de rua. Os projetos para esse grupo não tinham liderança específica no governo anterior. No entanto, agora o setor possui diretoria própria com estrutura própria e quanto de colaboradores ampliado.
O governo não tem o balanço exato da quantidade de pessoas que se encontram em situação de rua. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima 281 mil pessoas sem casa no país, mas não houve uma contagem efetiva. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda não fez a checagem de modo oficial.
De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania a quantidade de pessoas em situação de rua aumentou significativamente desde 2020, com o início da pandemia. Contudo, o órgão tem mantido contato com universidades e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a fim de chegar a um número aproximado dessa população.