GDF mobiliza esforços no Dia D Contra a Dengue

No sábado (8) foi realizado o Dia D de Mobilização Nacional Contra a Dengue, uma iniciativa de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti — que, além da dengue, também é transmissor dos vírus da zikachikungunya e febre amarela. No Distrito Federal, a parceria da Secretaria de Saúde (SES-DF) com o Ministério da Saúde (MS) preparou diversas ações de prevenção e conscientização à população.

Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul, foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF, realizadas durante todo o ano, para eliminação de focos do mosquito, como as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as ovitrampas e a soltura de Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, os chamados “mosquitos amigos” ou “wolbitos”. A UBS 1 também conta com sala de vacinação para imunizar crianças de 10 a 14 anos contra o vírus da dengue.

A secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF, Edna Marques, ressaltou a coordenação de iniciativas de diferentes setores no enfrentamento à doença. “O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)”.

“O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)”

Edna Marques, secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF

Marília Santini, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do MS, lembra que a participação da população é aliada importante no combate ao Aedes aegypti. “Nesse Dia D de Mobilização, queremos lembrar as pessoas de que já chegamos no mês das chuvas, quando o número de casos de dengue começa a aumentar. Essa é a época para todos agirmos dentro de nossas capacidades — em casa, na escola, no trabalho — para diminuirmos os criadouros de mosquito, limpando depósitos e calhas que possam acumular água parada”.

Combate a todas as fases do mosquito

À frente da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Kenia de Oliveira explica que as ações de eliminação da dengue, zikachikungunya e febre amarela significam interromper o ciclo de nascimento e reprodução do vetor em todos os seus estágios de desenvolvimento. “Para a fase do ovo, nós temos as ovitrampas, armadilhas com as quais capturamos os ovos do Aedes aegypti, o que nos permite monitorar as áreas de maior infestação. De 2024 até o dia de hoje, nós já capturamos mais de 3 milhões de ovos no Distrito Federal”.

“Passando para a fase das larvas”, continua a diretora da Dival, “nós temos as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), que são uma estratégia de autodisseminação: o próprio mosquito dissemina o larvicida”. A EDL consiste em um pote com água contendo um pano interior impregnado com partículas do inseticida piriproxifeno, ou PPF. Os mosquitos, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, acabam contaminados pela substância; ao buscarem outros locais para continuar sua desova, disseminam as partículas do PPF na água daqueles criadouros, impedindo que as larvas se desenvolvam ali. O larvicida não representa riscos a humanos ou animais de estimação.

 

A diretora também ressalta o papel dos Avas da SES-DF, que entram nas residências para verificar potenciais criadouros e combater focos. “Partindo para a fase do mosquito adulto, temos a borrifação de inseticidas nas paredes de locais de grande circulação de pessoas — como escolas, UBSs, estações de metrô e rodoviárias. Quando os mosquitos pousam nessas paredes, eles morrem”.

Uma tecnologia considerada revolucionária no combate à dengue, contudo, começou a ser implementada pela SES-DF em setembro deste ano, com a soltura de mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia na natureza, os chamados wolbitos. A bactéria faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças, eliminando a transmissão dos vírus sem representar qualquer perigo às pessoas ou à fauna.

Nos wolbitos, a bactéria Wolbachia faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças

Vacinação

As medidas de enfrentamento à dengue no DF também incluem a vacinação de crianças entre 10 e 14 anos. A Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF reforça que a imunização dessa faixa etária é uma medida essencial de saúde pública, visando reduzir o número de casos sintomáticos e a circulação do vírus em escolas, diminuir as internações pediátricas e aliviar a rede pública hospitalar do DF.

O esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses, com intervalo de três meses, disponíveis em todas as UBSs da rede da SES-DF — confira aqui a UBS mais próxima de você.

Cooperação com o setor empresarial

Ainda durante a manhã, no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), foi promovido um encontro entre servidores da SVS e representantes de setores empresariais do Distrito Federal para discutir medidas conjuntas de prevenção à transmissão da dengue. Foram apresentadas as iniciativas em curso da SES-DF e a necessidade de cooperação entre a Administração Pública e os setores do comércio, da indústria e da prestação de serviços na capital.

Estiveram em pauta as ações a serem realizadas pela Vigilância em áreas como imóveis desocupados e canteiros de obras, de modo a eliminar criadouros do mosquito. O chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Allex Moraes, elogiou a parceria entre público e privado no enfrentamento ao problema. “Necessitamos da população, do poder público e também do setor econômico-produtivo para responsabilizar aqueles que insistem em não cooperar na prevenção”.

Compareceram representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF) e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 8ª Região (Creci-DF).

 

*Com informações da Secretaria de Saúde

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